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PRP – Plasma Rico em Plaquetas

O que é, como funciona e como é produzido?
O uso de plasma rico em plaquetas (PRP) tornou-se popular na Ortopedia e Traumatologia. Fraturas, lesões tendíneas, musculares e da cartilagem são cada vez mais tratadas com PRP. Atletas do futebol e outros esportes são frequentemente tratados com PRP e isto estimulou o conhecimento deste tema pelo público em geral. Inúmeros estudos estão avaliando a eficácia do PRP em diminuir a dor e melhorar a cura e função em pacientes com problemas ortopédicos. Apesar do recente interesse especialmente na área de medicina do esporte, PRP já é utilizado em cirurgias desde a década de 1970, especialmente nas áreas de cirurgia maxilo-facial e cirurgia geral.


O que é plasma rico em plaquetas (PRP)?
O sangue é composto por células vermelhas (hemácias), células brancas (leucócitos), plaquetas e plasma. A concentração normal de plaquetas no sangue varia de 150.000/µL a 350.000/µL, com média de 200.000/µL. O plasma é a porção líquida do sangue que contém os fatores de coagulação e outras proteínas e íons. O plasma é considerado rico em plaquetas quando existem mais de 1.000.000 de plaquetas por µL de plasma. As plaquetas contém vários fatores de cicatrização em seu interior, os quais estão presentes em alta concentração no plasma rico em plaquetas. Comparado ao sangue normal, o PRP contém uma concentração 3 a 5 vezes maior de fatores que influenciam a cicatrização de tendões, ligamentos, músculos, cartilagem e osso.
PRP ou plasma rico em plaquetas formando diferentes células, hemácia, leucócito e plaquetas.
As preparações de plaquetas isoladas e concentradas também são conhecidas por outros nomes, por exemplo, concentrado de plaquetas, gel de plaquetas ou preparação rica em fatores de crescimento. Entretanto, o termo plasma rico em plaquetas (PRP) é o mais utilizado e parece ser o mais adequado.


Como funciona o PRP?
As plaquetas são células sem núcleo que duram somente 8 a 10 dias. Elas contêm “grânulos alfa” e “grânulos densos” em seu interior com fatores e substâncias que têm papel fundamental na cicatrização. Os grânulos alfa são ricos em TGF-β (fator transformador do crescimento) e vários outros fatores de cicatrização. Os grânulos densos contêm histamina, serotonina, cálcio, dopamina e ATP (molécula de energia). A liberação das substâncias de ambos os tipos de grânulos é essencial nas três etapas da cicatrização normal: inflamatória, proliferativa e de remodelação. Além da função dos fatores liberados pelos grânulos das plaquetas, o coágulo de plaquetas atrai as células que formarão o novo tecido e serve como estrutura de base.
O entendimento destas funções originou a idéia de produzir um composto com alta concentração de plaquetas para estimular o processo de cicatrização.


Como é produzido o PRP?
Plasma rico em plaquetas é produzido a partir do sangue do próprio paciente em que será utilizado. Os passos básicos são os seguintes:

  • Coleta do sangue do paciente;
  • Adição de citrato para evitar coagulação antes do PRP ser preparado;
  • Centrifugação, uma ou duas vezes. Este processo separa as células brancas e vermelhas do plasma e plaquetas. O tempo de centrifugação, a velocidade e o número de centrifugações interferem na concentração final de plaquetas;

A ativação da coagulação é tradicionalmente realizada com trombina bovina. Esta ativação causa a degranulação com liberação dos fatores de crescimento. Cerca de 70% doa fatores serão liberados em 10 minutos e quase 100% em 1 hora. Portanto, o PRP deve ser injetado logo após a ativação da coagulação. Existem métodos de ativação mais recentes com liberação gradual dos fatores de crescimento, os quais estão substituindo o uso da trombina bovina na ativação.

É importante ressaltar que o método utilizado na produção do PRP pode influenciar significativamente os efeitos deste. Dois outros fatores que influenciarão o efeito do PRP são o tipo de tecido em que é utilizado e se usado em casos agudos ou crônicos. Ainda faltam estudos de qualidade para definir exatamente quando o PRP é útil ou não.


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